O short/age – Shortfilms For a New Age está de volta para a sua 3.ª temporada. Para trás fica uma temporada sob a marca de Curtas Ao Tanque e sete temporadas enquanto Shortcutz Viseu. Tudo somado, esta pequena equipa chegará ao bonito número de 200 sessões de cinema no próximo dia 25 de agosto. Estamos de parabéns, sim. Mas este é um trabalho que só se alcança graças a todos os que partilharam connosco o percurso: um público apaixonado que contagia e convidados incríveis que criam e espantam.

Tentando dar alguma versatilidade à primeira sessão desta temporada, começaremos com três curtas-metragens de linguagens muito diferentes: ficção, documentário e animação.

O realizador Carlos Lobo, que estará presente, traz-nos o filme “Aos Dezasseis”, uma pequena história roubada à rotina diária da adolescente Sara, que acaba de fazer dezasseis anos.

Exibiremos também o documentário curto “Vazio”, realizado por Marco Alexandre. Ele apresenta-nos a construção invisível do projeto musical “Gongori”, alter-ego de Gonçalo Alegre, que fez a produção do filme. Ambos estarão presentes na sessão.
A noite terminará com a projeção do filme de animação “Slow Light”, da autoria da dupla polaca Kasia Kijek and Przemek Adamski, coproduzido pela ‘COLA Animação’. Seremos enfeitiçados por uma história de alguém que vive o passado e o presente de forma simultânea.

Sejam bem-vindos a mais um ciclo de cinema curto que começa às 22h00 na Incubadora do Centro Histórico a 25 de agosto e se estenderá até fevereiro do próximo ano. A entrada é gratuita.

O DIA 25 DE AGOSTO: RESUMO
Mais de onze anos a mostrar curtas-metragens, trouxe-nos à 200ª sessão. Coincidentemente, foi também o início da terceira temporada do short/age – Shortfilms for a New Age e a abrir a anoite esteve o trabalho do vencedor do Melhor Realizador do Curtas de Vila do Conde 2022, Carlos Lobo. O realizador trouxe-nos uma fatia da vida de uma adolescente no seu processo de crescimento e autodescobrimento com a curta “Aos Dezasseis”. Perante uma plateia esgotada, explicou o que o motivou, a importância do casting certo e de como a fluidez do trabalho com os jovens atores moldou o próprio filme.

Gonçalo Alegre, adotando o alter-ego de Gongori, teve o seu processo de criação do disco “Vazio” documentado por Marco Alexandre. Com ambos presentes na sessão, conversamos sobre a importância da memória, desvendamos as dinâmicas entre os dois criativos, e descobrimos como do vazio há espaço para tudo.

A sessão encerrou com “Slow Light”, da autoria da dupla polaca Kijek/Adamski, um filme que conta também com dedo português, tendo sido coproduzido por Bruno Caetano enquanto João Gonzalez trabalhou na animação 2D. Uma animação comovente que pontuou uma bela noite.